David Hume,( Edimburgo,7 de maio de 1711-Edimburgo,25 de agosto de 1776) foi um filosófo e historiador escocês.
A influente filosofia de Hume é famosa pelo seu profundo cepticismo ,apesar de muitos especialistas preferirem destacar a sua componente naturalista. O estudo da sua obra tem oscilado entre aqueles que colocam ênfase no lado cepticista (tais como Reid, Greene, e os positivas lógicas) e aqueles que enfatizam o lado naturalista (como Kemp Smith, Stroud, e Galen Strawson). Mas independente disso um dos maiores filósofos ingleses do século XX, Bertrand Russel, ainda pode dizer de Hume que ele foi o maior filósofo britânico que já existiu, o que demonstra claramente a importância da obra do escritor escocês. Não se sabe, se David Hume possuía alguma crença, para alguns ele era ateu, e para outros agnostico. Politicamente era um liberal do partido WING, favorável à união entre a Escócia e a Inglaterra de 1707. Sua língua materna era o escocês (scots), falava inglês com um forte sotaque, contudo, escrevia exemplarmente nesta. Foi um dos ilustres membros da Select Society de Edimburgo. Seguindo atentamente os acontecimentos nas colónias americanas, tomou partido pela indepêndencia Americana.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Biografia
Hume nasceu em Edimburgo e estudou em uma universidade local.
No primeiro momento, pensou em seguir a carreira júrica, mais olhou e vi que não era para ele.
Assim dedicou-se ao estudos da auto-didacta, na França.
Com apenas 26 anos, Hume escreveu seu primeiro livro, " O Tratado da Natureza Humana".
Considerado por muitos o melhor livro de obra filosófica, esperava-se que a critica fosse pesada,mais o livro possou sem muita importancia aos olhos critico da epóca.
Hume tentou,mais sem sucesso, ser mais aceito pelo publico.
Assim, lançou " Investigação Sobre o Entendimento Humano", que como o tratado, não foi aceito pelo público.
Assim, Hume tentou uma cadeira no universidade de Edimburgo, sem sucesso mais uma vez.
Após estes insucessos, Hume trabalhou como curador de um doente psiquiátrico e posteriormente como secretário de um General.
No entanto, para além dos seus trabalhos no âmbito da filosofia, Hume ascendeu à fama literária como ensaísta e historiador, com seu célebre História da Inglaterra.
No primeiro momento, pensou em seguir a carreira júrica, mais olhou e vi que não era para ele.
Assim dedicou-se ao estudos da auto-didacta, na França.
Com apenas 26 anos, Hume escreveu seu primeiro livro, " O Tratado da Natureza Humana".
Considerado por muitos o melhor livro de obra filosófica, esperava-se que a critica fosse pesada,mais o livro possou sem muita importancia aos olhos critico da epóca.
Hume tentou,mais sem sucesso, ser mais aceito pelo publico.
Assim, lançou " Investigação Sobre o Entendimento Humano", que como o tratado, não foi aceito pelo público.
Assim, Hume tentou uma cadeira no universidade de Edimburgo, sem sucesso mais uma vez.
Após estes insucessos, Hume trabalhou como curador de um doente psiquiátrico e posteriormente como secretário de um General.
No entanto, para além dos seus trabalhos no âmbito da filosofia, Hume ascendeu à fama literária como ensaísta e historiador, com seu célebre História da Inglaterra.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Cronologia
O Legado de Hume
Apesar de se passar varios anos que Hume viveu, seus pensamento continuam vivo até hoje. Veremos então alguns de seus pensamentos, que contribui com a filosofia nos nossos dias atuais:
O problema da causalidade
Hume questionou a causalidade.
Ele notava que, não temos á necessidade de perceber uma conexão entre dois eventos, "Quando vemos que dois eventos sempre ocorrem conjuntamente, tendemos a criar uma expectativa de que quando o primeiro ocorre, o segundo seguirá".
Então podemos ver que esta conjução constante e sua expectativas, são que nós sabemos sobre á causalidade.
Assim perguntas surgem:O que justifica a nossa crença numa conexão causal? Que tipo de conexão podemos perceber? e em seguinda responde: acredita-se que nós temos uma crença na causalidade semelhante a um instinto, que se baseia no desenvolvimento dos hábitos na nossa mente.Uma crença que não pode ser eliminada mas que também não pode ser provada verdadeira por nenhum argumento, dedutivo ou indutivo, tal como na questão da nossa crença na realidade do mundo exterior.
O problema da indução
Todos nós acreditamos, que o passado é a porta para o futuro, surgindo então a indução.
Hume nós deu duas sugestão, mas ao mesmo tempo rejeitou ambas.
Primeiro: A razão da necessidade lógica ( o futuro tem que ser igual ao passado).
Porém, Hume nota que podemos conceber um mundo errático e caótico onde o futuro não tem nada que ver com o passado ou então, mais submissamente, um mundo tal como o nosso até ao presente, até que certo ponto as coisas mudam completamente.
Segunda: O apelo da segurança passada ( sempre funcionou assim, por isso é provável que continue a funcionar ).
No entanto, como Hume lembrou, esta justificação apenas usa um raciocínio circular, justificando a indução por um apelo que requer a indução para ter efeito.
Mesmo depois de muito estudo,a dúvida paira sobre o ar.
A Teoria Empacotada do Eu
Acreditamos que sempre fomos a mesma pessoa, apesar de mudarmos a cada ano.Hume, no entanto, nega que exista uma distinção entre os vários aspectos de uma pessoa e o indivíduo misterioso que supostamente transporta todas estas características.
Por que sempre notamos algum diferente em nós mesmo,mostrando que é dificil falamos de nosso EU.
Razão e sentimento
Segundo Hume, a razão não é antagônica aos sentimentos do qual as duas são intimamente ligadas por assoçiações.De tal maneira que a primeira ligados por assoçiações de causa e efeito só se tomam sentido quanto estes é ligado pelas paixões.
O argumento teleológico
- Para o argumento teleológico funcionar, seria necessário que só nos pudessemos aperceber de ordem quando essa ordem resulta do desígnio (criação). Mas nós vemos "ordem" constantemente, resultante de processos presumivelmente sem consciência, como a geração e a vegetação. O desígnio (criação) diz apenas respeito a uma pequena parte da nossa experiência de "ordem" e "objectivo".
- O argumento do desígnio, mesmo que funcionasse, não poderia suportar uma robusta fé em Deus. Tudo o que se pode esperar é a conclusão de que a configuração do universo é o resultado de algum agente (ou agentes) moralmente ambíguo, possivelmente não inteligente, cujos métodos possuam alguma semelhança com a criação humana.
- Pelos próprios princípios do argumento teleológico, a ordem mental de Deus e a funcionalidade necessitam de explicação. Senão, podemos considerar a ordem do universo, etc, inexplicada.
- Muitas vezes, o que parece ser objectivo, onde parece que o objecto X tem o aspecto A por forma a assegurar o fim F, é melhor explicado pelo processo da filtragem: ou seja, o objecto X não existiria se não possuisse o aspecto A, e o fim F é apenas interessante para nós. Uma projecção humana de objectivos na natureza. Esta explicação mecânica da teleologia antecipou a selecção natural.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
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