Apesar de se passar varios anos que Hume viveu, seus pensamento continuam vivo até hoje. Veremos então alguns de seus pensamentos, que contribui com a filosofia nos nossos dias atuais:
O problema da causalidade
Hume questionou a causalidade.
Ele notava que, não temos á necessidade de perceber uma conexão entre dois eventos, "Quando vemos que dois eventos sempre ocorrem conjuntamente, tendemos a criar uma expectativa de que quando o primeiro ocorre, o segundo seguirá".
Então podemos ver que esta conjução constante e sua expectativas, são que nós sabemos sobre á causalidade.
Assim perguntas surgem:O que justifica a nossa crença numa conexão causal? Que tipo de conexão podemos perceber? e em seguinda responde: acredita-se que nós temos uma crença na causalidade semelhante a um instinto, que se baseia no desenvolvimento dos hábitos na nossa mente.Uma crença que não pode ser eliminada mas que também não pode ser provada verdadeira por nenhum argumento, dedutivo ou indutivo, tal como na questão da nossa crença na realidade do mundo exterior.
O problema da indução
Todos nós acreditamos, que o passado é a porta para o futuro, surgindo então a indução.
Hume nós deu duas sugestão, mas ao mesmo tempo rejeitou ambas.
Primeiro: A razão da necessidade lógica ( o futuro tem que ser igual ao passado).
Porém, Hume nota que podemos conceber um mundo errático e caótico onde o futuro não tem nada que ver com o passado ou então, mais submissamente, um mundo tal como o nosso até ao presente, até que certo ponto as coisas mudam completamente.
Segunda: O apelo da segurança passada ( sempre funcionou assim, por isso é provável que continue a funcionar ).
No entanto, como Hume lembrou, esta justificação apenas usa um raciocínio circular, justificando a indução por um apelo que requer a indução para ter efeito.
Mesmo depois de muito estudo,a dúvida paira sobre o ar.
A Teoria Empacotada do Eu
Acreditamos que sempre fomos a mesma pessoa, apesar de mudarmos a cada ano.Hume, no entanto, nega que exista uma distinção entre os vários aspectos de uma pessoa e o indivíduo misterioso que supostamente transporta todas estas características.
Por que sempre notamos algum diferente em nós mesmo,mostrando que é dificil falamos de nosso EU.
Razão e sentimento
Segundo Hume, a razão não é antagônica aos sentimentos do qual as duas são intimamente ligadas por assoçiações.De tal maneira que a primeira ligados por assoçiações de causa e efeito só se tomam sentido quanto estes é ligado pelas paixões.
O argumento teleológico
- Para o argumento teleológico funcionar, seria necessário que só nos pudessemos aperceber de ordem quando essa ordem resulta do desígnio (criação). Mas nós vemos "ordem" constantemente, resultante de processos presumivelmente sem consciência, como a geração e a vegetação. O desígnio (criação) diz apenas respeito a uma pequena parte da nossa experiência de "ordem" e "objectivo".
- O argumento do desígnio, mesmo que funcionasse, não poderia suportar uma robusta fé em Deus. Tudo o que se pode esperar é a conclusão de que a configuração do universo é o resultado de algum agente (ou agentes) moralmente ambíguo, possivelmente não inteligente, cujos métodos possuam alguma semelhança com a criação humana.
- Pelos próprios princípios do argumento teleológico, a ordem mental de Deus e a funcionalidade necessitam de explicação. Senão, podemos considerar a ordem do universo, etc, inexplicada.
- Muitas vezes, o que parece ser objectivo, onde parece que o objecto X tem o aspecto A por forma a assegurar o fim F, é melhor explicado pelo processo da filtragem: ou seja, o objecto X não existiria se não possuisse o aspecto A, e o fim F é apenas interessante para nós. Uma projecção humana de objectivos na natureza. Esta explicação mecânica da teleologia antecipou a selecção natural.
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